terça-feira, 10 de maio de 2011



Tu às vezes vinhas imperceptível
e eras vento morno que ondulava
trauteando suaves baladas
que só eu sabia ouvir
sussurravas em torno do meu corpo
intenções de noites de Estio
despias-me o medo de temporais
e derramavas em mim os teus lábios
que só eu sabia sentir em cada poro
percorrido com o vagar
de quem quer permanecer

8 comentários :

João Menéres disse...

> e eras vento morno que ondulava <

Que lindo, RUTE !


Não vou perturbar a beleza da imagem nem cortar o teu pensamento.

Um beijo.

Rute disse...

João

Não perturba nada, já sabe que é sempre muito bem vindo :)

Obrigada pelas suas palavras

1 beijinho e uma noite tranquila

Remus disse...

... meu corpo... despias-me... lábios...
onde isto ainda vai parar.
Eu sou um rapaz de família séria. Não posso andar a ler estas coisas.

Será que não pode fazer poemas com palavras inócuas como macarrão, ortopédico e pneu?
:-) :-)

Em relação à fotografia, acho que encontrou um tesouro escondido. Se escavar um pouco, tem uma alta probabilidade de encontrar ouro.

Anónimo disse...

os teus poemas são uma fonte incessante de ondas mornas e aprazíveis que interceptam o corpo sem limites.

Chico

Rute disse...

Remus

...acho que isto tudo ainda vai parar aos talheres da Lina Reis ;)...

Ora então :'macarrão', 'ortopédico' e 'pneu'? Está combinado e prometido até à próxima 6ªf....;)

1 beijo:))

Rute disse...

Chico

Obrigada :))

Helder Ferreira disse...

Poema lindissimo e uma fotografia a condizer! :)

Rute disse...

Helder

Agradeço o teu comentário...e ainda bem que gostaste:)

1 beijo