terça-feira, 28 de junho de 2016

Ruinas...




Partiste no silêncio que manteve em ruínas um coração já habituado à solidão e que as coisas incertas foram calejando. Não consigo chorar e os olhos simplesmente ardem secos e olham em redor à procura de sinais de desamparo e abandono. Já não consigo destrinçar, perdi a objectividade da minha visão! A lembrança dos teus traços finos e delicados cegam-me, impedem-me de enxergar o abandono gelado que me cerca. Avanço cautelosamente para que os destroços não se desmoronem sobre os meus ombros e paro defronte da escadaria, vacilante... sei que se subir, cada degrau desabará debaixo dos meus pés e jamais voltarás a tempo de me amparar na queda... 
   



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Chuva de Verão ...



Andar à chuva no campo e sentir o cheio da terra molhada é das melhores sensações, das mais prazeirosas e uma das melhores formas de nos sentirmos parte integrante da natureza...


sexta-feira, 17 de junho de 2016

A eternidade...





                     Espero por ti num tempo que só eu entendo
                     não há horas  nem existem dias, apenas a nossa eternidade,
                     recordo muitos momentos, como num filme a preto e branco, mudo
                     mudo de palavras,  gritando apenas o vento à beira de um mar revolto.
                     Sabes que espero por ti, mas contrario a azáfama de contar o tempo
                     e é por isso que às vezes não sei se ele te trouxe ou te levou de mim!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Nham...


SOFIA + NALA + BOLACHA

Esta é a chamada fotografia de 'aproveitar a oportunidade'... e depois à boleia, aparece tudo o que não queria que aparecesse... 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Assim sou eu...





O tempo sucede-se em catadupas de dias que correm uns atrás dos outros sem me deixar espaço nenhum para te poder procurar naquele infinito de nuvem balanceante, sem ruídos, sem mágoas e sem horas para deitar contas à vida.
Espero ganhar coragem para contrariar essa quase inevitabilidade de me deixar levar para longe de ti e para fugir às rotinas que falsamente camuflam medos e fragilidades que sem me dar conta procuro esconder dentro da mochila, juntamente com as revistas e os livros que levo todos os dias para ler no café, durante o pequeno-almoço.
Penso que não hei-de desistir, mas sinto o peso da efemeridade dos momentos de plena robustez em que no meu horizonte já nos resgatei e me escondo contigo num desejo interminável de permanecermos para a eternidade.
E é em redor do sentimento de nós que extrapolo sobre o sentido do meu caminho, das minhas fragilidades e medos mais persistentes e daquela robustez que quando surge me parece inabalável!
Penso ainda outra vez que não hei-de desistir porque sinto entranhado na pele o desejo de continuar e de resistir àquilo que estranhamente me assusta mas que desconheço os meandros, o rumo e o sentido.
Às vezes não sei onde procurar-te e conectar-te com a realidade que eu própria procuro cegamente e que tantas vezes de real quase nada tem...
Mas nunca me deixo perder irremediavelmente porque os teus olhos acabam por se prender e confundir intemporalmente com os meus e por destronar arrepios escuros, noites de inquietação e a terrível angústia de a nada pertencer. 

Rute T.

sábado, 4 de junho de 2016

Felino



É lindo, não é?... Adoro bicharada!


MEUS AMIGOS, este meu blogue está completamente passado! Não consigo fazer postagens, carregar fotografias, etc. Vou 'rezar' para que não seja o próprio computador a querer falecer... quando puder, regresso. BEIJOS E ABRAÇOS, conforme as preferências.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Parabéns Miguel...




Não vos consigo falar do meu irmão mais velho... é muito, muito especial...

Nota: O dia do aniversário foi ontem, dia 1