sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011



É aqui, na ternura da infância
que se inscrevem os primórdios da pureza
ainda não contaminados
pela 'vida pensante'...

E é aqui que as cores são apenas e somente
as dos lápis e canetas de feltro
que misturam com destreza e alegria
o verde com o preto e o castanho com o branco

É aqui que todas as cores são doces
como os olhares meigos e os abraços
que se envolvem criando laços e risos

É aqui que os pequenos fios de água
se transformam em promissores rios de fertilidade
que nunca chegam a ser mar

porque chegam vozes altas que os apartam
que os não deixam Ser e Estar em harmonia
Porque Oceano nenhum pode ser Pacífico!

5 comentários :

João Menéres disse...

Uma postagem de selhe tirar o chapéu !

E, como BEM diz a tua lindíssima poesia :

> ...rios de fertilidade
que nunca chegam a ser mar...<

E mais não digo pois tu sabes.

Um beijo.

Rute disse...

João

Obrigada...

...infelizmente existem muitas 'cabeças' que mais valia nunca chegarem a pensar nada...

1 beijinho :)

João Menéres disse...

Eu não poderia ter omitido o meu elogio muito grande à imagem !!!
Sorry...

Um beijo.

Remus disse...

É uma fotografia que poderia muito bem funcionar numa campanha da Benetton. Só falta as miúdas estarem com uns gorros garridos, por forma a publicitar algo da marca. :-)
Muito bom!
Parabéns!

Rute disse...

João e Remus

Obrigada :))

1 beijo para cada um

P.S - Afinal de contas, vocês os dois é que têm sido os meus grandes mestres ;)