quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011





Dois poemas de amor e vida
I
Rosa vibrante dos subterrâneos
de uma nova resistência
desabrochas
com a luz do dia
sempre ao meu lado
o rosto e o seio
irradiando
o fogo jovem da paixão
dá-me essa água
de felicidade
que nos teus olhos brilha
Quero o sumo dos teus lábios
Entrar no jardim do teu corpo
É o esplendor da vida.

II

Nas folhagens do azul
mais luminoso
encontro a música silenciosa
do teu primeiro sorriso
e lembro
depois
o automóvel cortando a noite
a tua boca fremente
a tua mão na minha
Lisboa a madrugar
no renascer do mundo


Urbano Tavares Rodrigues

7 comentários :

João Menéres disse...

O beijo desta hora, RUTE.

Rute disse...

João

:))))) Agradeço e retribuo, claro :)

Helder Ferreira disse...

Ambos os poemas muito bonitos. E uma foto a condizer. :) Quem me dera sair deste escritório e estar agora no meio do monte, deitado nas pedras a sentir o morno abraço do sol. :)

Rute disse...

Helder

...já somos dois... :)

Remus disse...

O meu primeiro pensamento:
Querem ver que ela já começou a aplicar os conhecimentos aprendidos, com os tais livros que apareceram por aqui a uns posts atrás?
Matou a mulher e deixou o corpo numa encosta montanhosa!
:-)

Ora digam lá, se esta fotografia não é digna de um policial?
:-)

Rute disse...

Remus

Já me fizeste rir e ainda nem comecei a fazer a digestão do jantar... :)))...mas não, a criatura já estava alí mesmo falecida, e eu só me aproveitei disso para a fotografar...Como vês, não chego a ter uma mente assassina...

1 beijo :)

Guida disse...

Ah!!! incrível mentira!
...digna de um intrincado enredo policial! Aquela sou eu, bem Vivinha da Silva! deitada sim nuns maravilhosos rochedos no Gerês.