sexta-feira, 17 de junho de 2011



Sinto a tua falta...

como se fosses só tu
e não houvesse mais nada
como se os pássaros
não enchessem o céu
em revoadas de alegria
como se as enchentes de maré
não cobrissem todo o areal
como se odor da terra molhada
fosse apenas o sonho
de um desejo inflamado.
Sinto a tua falta na inexplicável
e alucinante extensão do meu gostar
como se muito simplesmente
 não existisse mais nada...


9 comentários :

Helder Ferreira disse...

"como se muito simplesmente, não existisse mais nada". Acho que isto diz tudo... :)

João Menéres disse...

QUE MARAVILHOSO POEMA, RUTE !!!

E mais não digo para não perturbar.

Um beijo nessa maré de inspiração de sonho.

Rute disse...

Helder

... ... ...agora não tenho mais palavras...devem-se ter esgotado no poema:)

Obrigada por passares por cá...

1 beijo:)

Rute disse...

joão

Muito obrigada, as suas palavras são muito iportantes para mim, como bem sabe...

1 beijo e uma noite descansada:)

Rute disse...

'importantes'

ZEKARLOS disse...

É bom ficar sem pavavras, é a certeza que se disse tudo. Muito bom.

Ps: no meu post anterior o que eu queria dizer é que vejo uma lisboa descuidada, degradada e a cair aos poucos. Será que quando voltar ainda estará de pé??

Bjs

Rute disse...

ZEKARLOS

...nunca dizemos tudo! E ainda bem que assim é...;)

Quanto ao significado do teu post, não chegava lá de maneira nenhuma...só mesmo se te conseguisse ler os pensamentos;)

1 beijo:)

Remus disse...

Deixe que lhe diga, que este dia, quando tirou estas fotografias nesta praia, renderam sempre belas fotografias.
Está de parabéns e BOM FIM de SEMANA.

Rute disse...

Remus

Foi um dia bom para click...foi sim senhor;)

1 bom fim-de-semana tb para ti

1 beijo:)