segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011



Ainda que não
houvesse mais nada
haveria sempre 
o esplendor das noites
silenciosamente murmuradas
por entre o emaranhado suave
dos meus cabelos
que nunca se esquecem
dos dedos hábeis
na memória das mãos
 delicadas e sábias 
como pássaros
que não se detêm
em revoadas inesperadas


6 comentários :

João Menéres disse...

É o que eu digo sempre :
ESCREVES TÃO MARAVILHOSAMENTE !


Um beijo sem (também) perturbar esses dedos hábeis.

Rute disse...

João

...só posso agradecer-lhe esse seu olhar sobre as palavras que eu aqui e alí, vou juntando...

1 beijinho :)

Helder Ferreira disse...

Espero que esse teu suspiro tenha encontrado suave repouso nas memórias que falas. :) Soou-me a saudade... :)

Rute disse...

Helder

...apenas gosto de escrever...:)

Remus disse...

Não apreciei a fotografia.
Sei que a Rute tem capacidade de fazer melhor melhor.
:-P

Rute disse...

Remus

...não se pode gostar sempre...esta foi totalmente transformada para o texto. De qualquer das formas, acho que também não ias gostar da original ;).
Continua sempre a deixar-me por aqui os teus pontos de vistas, que eu muito aprecio!

1 beijinho :)