sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cartas de Amor - I



    Amor, navegando nesse lindíssimo poema que é o teu olhar encontro pássaros a planar sobre as turbulentas águas onde nos detemos abraçados silenciosamente. Aninhados na paixão que nos sustem, fixamos com deslumbramento o rebentar das ondas contra a incompreensão de rochas, morros, escarpas e pessoas geladas. Aninho-me no teu abraço e deixo-me inebriar pelo toque da tua pele,
    pela delicadeza das tuas mãos ternas e sábias
    Deixo-me inebriar e abençoar pela fusão simbiótica das nossas almas
    que se fundem cada vez mais numa viagem de plenitude
    nunca antes empreendida.

    Somos também mar sereno, prateado, ao anoitecer, envoltos simplesmente
    em nós mesmos e surpreendidos pelo pleno renascer do amor diluído nas
    brumas de anos trilhados por diferentes caminhos.





    (Autor desconhecido)

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