Um peixinho ligeiro voava, ligeirinho voava no... AR
terça-feira, 26 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
PRECISO
deixar-me sossegar
nesta noite serena
neste findar de dia
quero deixar-me ficar
deixar espalhar
pelo meu corpo
este calor
que me nasce
no peito
que me veio
deste deslumbre
deste mar
quero olhar
beber as cores
revigorar-me
fazer de mim
céu, onda, gaivota
para renascer
refazer-me
preciso
deixar-me
ficar...
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Do meu sentir
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Mar
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
Desassossegar os pombos
num qualquer parque londrino
no intervalo de um extenuante dia
de visitas a museus, galerias de arte
monumentos, esculturas colossais...
Não pode fazer senão BEM!!!!
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Os filhos
sábado, 16 de outubro de 2010
Hoje fez frio
e eu não senti!
Hoje o vento assobiou
e entrou no meu quarto
e eu não ouvi!
Hoje o dia amanheceu
em tons de rosa
e eu nem o vi!
Há dias assim
em que os sentidos
perdidos
se recolhem
se afastam de mim...
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Factos Incontornáveis da Vida
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Gosto de te ver assim despenteada
sem cuidados
de máscara improvisada
sorriso terno
olhar circunspecto
feliz, serena, amada...
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Os filhos
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Agitação
Comecei agora a sentir calor
um aperto no peito
uma vontade de chorar!
Uma agitação crescente
que não sei explicar...
De uma lágrima
que me chegou distraída
saboreei o sal, com prazer
fechei os olhos para serenar
respirei fundo e acalmei o coração
...foram apenas fortes saudades
do meu MAR ...
E porque as SAUDADES são intensas e teimam em ficar...
vou trazer para aqui um pouco mais de MAR
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Mar
sábado, 9 de outubro de 2010
Olha, mas não olhes para trás
e não te mexas amiga...
Até podemos rir baixinho
mas disfarça
para ver se o tempo
que nos faz crescer
mesmo sem eu querer
se distrai de nós
e por aqui
não passa!
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Já não sei
se sou eu
que te invento
as mãos
ou se é
o calor
que delas
deixas
em mim
que inventa
o meu corpo!
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Do meu sentir
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Sou uma torrente
de emoções descontroladas
que irrompem por todos os lados
que descem rua abaixo
como água fresca
sorvida directamente
da fonte da aldeia
que ainda pulsa em mim
em movimentos ténues
mas ritmados
a aldeia, a água fresca
as memórias
das emoções descontroladas
a torrente que sei lá porquê
me inunda o peito
que se agita cego e fraco
desorientado
mas meu
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Do meu sentir
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
dedico todas as horas deste meu (teu dia)
Penso tantas vezes em ti!
Hoje ainda mais, porque farias quarenta e seis anos
e eu não sei onde procurar-te para te dar um abraço de parabéns.
Isso mareja-me os olhos de aflição e de saudades!
É verdade, ainda não aprendi muito bem a viver sem ti.
Mas isso não interessa porque sei que virás ter comigo
e com quem quiser "estar" contigo,
como sempre fizeste.
Quando caminhava apressada nos corredores
para não te deixar sozinha durante os inúmeros tratamentos,
irrompia pela sala e tu sorrias ao ver-me,
e apontavas a cadeira para eu me sentar.
E era então, no meio da tua dor disfarçada,
que me perguntavas genuinamente interessada, por toda a gente,
eras minuciosa e não te esquecias de nada nem de ninguém.
E sorrias e envolvias-nos, e assim te prendias à vida,
enquanto te iam procurando outra veia, para poderes continuar.
E assim, querida Lurdes, nunca me deixaste vacilar ao teu lado,
durante doze longos anos, ao longo dos quais foste fintando a tristeza e a dor
sentada ao teu lado,
num total incontável de horas
construimos uma sólida amizade e uma boa parte da minha robustez psicológica
e da minha alegria de viver...
UM ETERNO OBRIGADA!
Muitos parabéns, por tudo o que foste e por tudo
o que nos ensinaste
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Os amigos
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
É porque elas
CANTAM
que eu me detenho
em silêncio
volto atrás
conto até dez
um, dois, três...
respiro fundo
fecho os olhos
rodopio
perco idade
ganho brilho
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Os filhos
terça-feira, 21 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ficávamos no quarto,
onde por vezes
o mar vinha irromper.
É sem dúvida
em dias de maior paixão
que pelo coração
se chega à pele.
Não há então entre eles
nenhum desnível
Luis Miguel Nava
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Poesia
terça-feira, 14 de setembro de 2010

É azul a saudade
que me corre
como um rio
Uma neblina de ouro e âmbar
marca a distância poente
a que ficas
num fim de tarde
vermelho
de estio
E de repente uma asa,
um traço branco
risca o céu
voa uma gaivota
a procurar-te
...como eu.
Ruy Belo
(L.Reis, lembrei-me de ti
por causa do Azul :) )
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Poesia
Olha...
Olha
levanta a cabeça devagarinho
e olha para mim
podes abrir os olhos
que te têm cerrado
as janelas do peito
e deixa entrar de novo
a luz que vem lá de fora
Olha para mim
olha com vagar
e deixa os teus olhos
habituarem-se de novo
à luz que guardei para ti
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domingo, 5 de setembro de 2010
Luz Nos Teus Olhos

É esta luminosidade
que trazes sempre
no teu olhar
que me encadeia
aquece
me faz vacilar
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Férias
Queria...

Queria amordaçar a mágoa da ausência
rasgar com os dentes a dor que não se vê
desbravar silêncios
desfazer nós que apertam por dentro
queria desentupir poros
desenlear veias
deixar o corpo respirar sem esforço
deixá-lo escorregar sem pressas
devagar, ondulando
deixá-lo deslizar, devagar
sentar-me no vão das escadas
e apertar com ambas as mãos
a cabeça até me enrolar
e adormecer e descansar e descansar...
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
A maior Saudade de todas...

Falando eu, pensando eu, sentindo eu
SAUDADES
Vi ontem, pela primeira vez
esta fotografia da minha mãe
de quem eu sinto saudades todos os dias
desde há já muito tempo
desde há muitos anos...
tenho saudades do cheiro
do riso e das gargalhadas
do enorme colo para nos sentar
a mim, aos meus irmãos
aos amigos dos filhos
aos tios e tias velhos
Que saudades mãe!
E que bonita que está
E que bonita que foi sempre
por dentro, por fora
e para todos nós!
Que saudades que eu tenho
de estarmos, mãe!
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terça-feira, 31 de agosto de 2010
Tenho Saudades dos meus Amigos

Tenho saudades de todos os meus amigos
Dos de sempre, dos de há pouco tempo
daqueles que ficaram pelo caminho
daqueles que ficaram pelo caminho
dos risonhos, dos calados
dos de todos os dias, dos de uma só vez no ano
dos que telefonam sempre
dos que telefonam uma vez por semana
dos que nunca telefonam
dos que mandam mensagens porque não gostam de falar
dos que não mandam mensagens porque preferem telefonar
dos que não dizem nada de todo
dos que riem a bandeiras despregadas
dos sisudos
dos que vivem aqui no prédio
dos que vivem três quarteirões à frente
dos que vivem noutra cidade
dos que vivem noutro país
dos que vivem noutro continente...
Tenho saudades daqueles com quem só conversei uma vez
daqueles com quem apenas troquei um sorriso
e com quem gostaria de ter partilhado mais
daqueles que nem me conhecem
mas que me tocaram
através de palavras escritas
de fotografias
e de outras manifestações
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010
PARABÉNS, DOCE MARIA

Quero deixar-te aqui, minha linda Maria
um abraço muito apertadinho
Aqui, neste meu canto
para que possa eternizar-se o meu carinho
Lembrei-me de ti à meia-noite em ponto
do teu riso, dos teus olhos escuros e pele morena
Lembrar-me-ei de ti hoje pelos teus quinze anos
Lembrar-me-ei de ti sempre pela tua coragem e alegria
Muitos Parabéns, querida Maria :)
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Os Teus Olhos
Os teus olhos faziam parar os meus de espanto
porque não acabavam ali onde eu os viatinham Profundidade de Campo...
É verdade que tinham
por isso olhava-os ainda mais
procurando um sentido
uma explicação que não existia
Eram talvez um pedaço de alma
ou um pranto
eram um infinito de beleza
de encanto
Era nos teus olhos que eu repousava
porque neles havia o espaço que me faltava
Tinhas nos olhos as águas inteiras do mar
E foi por ali que eu um dia me fui deixando ficar
sem ter decidido, sem pensar
olhando apenas para o infinito do teu olhar
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
Poesia de Ruy Belo
Foto de RUY BELO
Os pássaros nascem na ponta das árvores
As árvores que vejo em vez de fruto dão pássaros
Os pássaros são o fruto mais vivo das árvores
Os pássaros começam onde as árvores acabam
Os pássaros fazem cantar as árvores
ao chegar aos pássaros as árvores engrossam movimentam-se deixam o reino vegetal para passar a pertencer ao reino animal
Como pássaros poisam as folhas na terra
quando o outono desce veladamente sobre os campos
Gostaria de dizer que os pássaros emanam das árvores
mas deixo essa forma de dizer ao romancista
é complicada e não se dá bem na poesia
não foi ainda isolada da filosofia
eu amo as árvores principalmente as que dão pássaros
Quem é que lá os pendura nos ramos?
De quem é a mão, a inúmera mão?
eu passo e muda-se-me o coração
Ruy Belo, Obra Poética, Vol.1
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Poesia
Aí, o Senhor!
Para lá e para cá
para cá e para lá...
Olhar vazio, indiferente ao percurso
parece que vai sozinho, meu senhor!
No entanto o comboiozinho vai cheio
gentes e burburinho
risos, baldes, chapéus de sol e bonés
Reparou? viu alguém?
Não sei, vi que olhava para o lado
e eu, olhava para si
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
Fiapos de Água em Mim

Hoje chegou-me de mansinho
uma chuva miudinha
só minha
só minha
imperceptível
em fiapos de água fininhos
espalhou-se devagar
dentro de mim
fez-me rir e refrescar
Hoje não houve espaço
para mais ninguém entrar
Há dias assim
de calor abrasador
que não sinto chegar...
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segunda-feira, 5 de julho de 2010
PARA A GUIDA PALHOTA
Porque sei que gostarias de ter lá estado
porque foi assim que a nossa amizade começou
porque me lembrei de ti várias vezes ao longo do dia
porque senti ali Deus sem o ter procurado
porque queria dar-te um pequeno presente
porque me apeteceu juntar-te a nós
porque simplesmente me apeteceu...
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sexta-feira, 2 de julho de 2010
... ... ...

Esta angústia
que me vai chegando
que permanece
muito para lá do vazio
Este nó na garganta
que se vai formando devagar
criando garras dentro de mim
que não me deixa respirar
que me arranha o peito
Falta-me o ar, o fôlego
o grito
Faltam-me as memórias
o riso
Falta-me o chão para rodar
dançar
E lá vem outra vez esta angústia
sem avisar
inquietação, desassossego
coração desritmado
quase parado
Deixo-me despertar
levanto-me amanhã, talvez
se disseres aquele poema
do teu olhar no meu
talvez assim venha a ser
se esta angústia não teimar
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
Corre filha, corre...

Corre filha, corre sempre
que eu estarei do lado de cá
à tua espera, de braços abertos
para receber o teu abraço, o teu sorriso
e as tuas lágrimas
Corre mais depressa, filha
corre!
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segunda-feira, 28 de junho de 2010
Cartas de Amor - IV

Amor
Estou a escrever-te tarde, porque só agora consegui sentar-me um pouco a descansar da terrível azáfama da lida da casa.
O tempo parece pouco para tudo o que precisamos e queremos fazer!
Mas não quero nunca deixar acabar o dia sem te dizer o quanto gosto de ti, porque o mais importante na minha tão monótona vida, é a tua ternura e o teu amor.
Queria passar a noite toda a escrever-te, só para fingir que estou nos teus braços aninhada, num qualquer cantinho aquecido e confortável.
És a mais poderosa fonte de energia na minha vida,
és como o sol abrasador que surge no céu após meses seguidos de chuva ininterrupta.
E não penses que estou a escrever poesia amor,
estou a dizer-te que que aqueces diariamente o meu coração
que amanhece sempre frio.
Preenches o meu vazio, e mesmo sem palavras aconchegas-me no teu abraço forte e meigo.
Tens uns olhos belíssimos, de um preto impossível que me transportam constantemente para a paz de uma noite de Estio.
Tens umas mãos que me fazem estremecer de saudades e que relembro constantemente no seu percurso lento e sábio, deambulando ternamente pelos meus cabelos ondulados.
Sábias essas tuas mãos que não falham um gesto, num encadeamento sossegado, lento, perfeito...
Despeço-me de ti sempre com tristeza e já cheia de saudades!
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sábado, 19 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
Carta de amor - II

Meu Amor
Agora sei porque me arrepio mil vezes quando tocas nos fios do meu cabelo negro
Agora sei porque estremeço mil vezes quando os teus dedos finos acariciam o meu rosto regular e os teus olhos se detêm fixamente nos meus, azul no azul, mar adentro contra o meu peito que te deseja intensamente abrigar!
Arrepio-me e estremeço mil vezes, agora já sei, meu amor explicar.
Sabes tu que quando as tuas mãos delineiam as formas do meu corpo e o transformam em algo de belo.
Estremeço a primeira vez porque esse contacto da tua pele em mim me faz sucumbir num prazer imediato, estremeço depois , segunda vez, pelo espanto de me transformares do quase nada que era em algo que me transcende e supera!
Agora sei porque me arrepio mil vezes quando tocas nos fios do meu cabelo negro
Agora sei porque estremeço mil vezes quando os teus dedos finos acariciam o meu rosto regular e os teus olhos se detêm fixamente nos meus, azul no azul, mar adentro contra o meu peito que te deseja intensamente abrigar!
Arrepio-me e estremeço mil vezes, agora já sei, meu amor explicar.
Sabes tu que quando as tuas mãos delineiam as formas do meu corpo e o transformam em algo de belo.
Estremeço a primeira vez porque esse contacto da tua pele em mim me faz sucumbir num prazer imediato, estremeço depois , segunda vez, pelo espanto de me transformares do quase nada que era em algo que me transcende e supera!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Cartas de Amor - I

Amor, navegando nesse lindíssimo poema que é o teu olhar encontro pássaros a planar sobre as turbulentas águas onde nos detemos abraçados silenciosamente. Aninhados na paixão que nos sustem, fixamos com deslumbramento o rebentar das ondas contra a incompreensão de rochas, morros, escarpas e pessoas geladas. Aninho-me no teu abraço e deixo-me inebriar pelo toque da tua pele,
pela delicadeza das tuas mãos ternas e sábias
Deixo-me inebriar e abençoar pela fusão simbiótica das nossas almas
que se fundem cada vez mais numa viagem de plenitude
nunca antes empreendida.
Somos também mar sereno, prateado, ao anoitecer, envoltos simplesmente
em nós mesmos e surpreendidos pelo pleno renascer do amor diluído nas
brumas de anos trilhados por diferentes caminhos.
(Autor desconhecido)
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
Uma Aventura na Biblioteca

Hoje deixei entrar 43 meninos na Biblioteca, no intervalo da manhã.
Já sabia que o barulho ia ser muito mas, antecipando já as saudades que vou sentir deles, fui-os deixando entrar à medida que as suas cabeças assomavam à porta e perguntavam : " Posso entrar Rute?".
Sempre com aquele sorriso e olhinhos a brilhar que me cativam e me desarmam...
Hoje foi assim, não impus limites e deixei-os entrar porque, também eu precisava destas crianças, para me renovar e recuperar o meu brilho.
Parei, pousei a caneta, só para ficar a olhá-los com atenção, para lhes sentir os risos e os movimentos ágeis.
43 meninos que foram entrando e se distribuíram naturalmente pelos cantos e recantos da sala: uns jogavam, outros desenhavam, outros liam em voz alta numa pequena rodinha, outros ainda preferiram ajudar e arrumar os livros que vão regressando ao seu lugar nas prateleiras.
Aqui todos os meninos são felizes porque, quando entram, deixam lá fora as dores de barriga, de cabeça, do crescimento e em alguns casos, aquelas provocadas pela dureza da vida, demasiado sofrida, demasiado pesada para a sua tão curta existência.
E no entanto, lá estão eles, cheios de força e alegria inatas.
Sou agradecida a estas crianças pela lição de vida que me dão a cada dia, pelo alento e pela magia!
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segunda-feira, 7 de junho de 2010
De mãos dadas com Peter Pan
Não há tempo para parar, descansar
repousar da extenuante viagem
empreendida pelos sentidos descompassados
Viagem tresloucada
que me puxa aos repelões
desajeitada, dorida e extenuada
sem saber de nada, de nada…
Sem que me tenha sequer permitido
deixo-me levar e viajar de mãos dadas
olhos fechados, coração aberto
viajo com o Peter Pan
Sentidos descompassados
em correria desajeitada
feliz reboliço dos sentidos
síndrome eterno em mim
Criança para sempre, sim!
repousar da extenuante viagem
empreendida pelos sentidos descompassados
Viagem tresloucada
que me puxa aos repelões
desajeitada, dorida e extenuada
sem saber de nada, de nada…
Sem que me tenha sequer permitido
deixo-me levar e viajar de mãos dadas
olhos fechados, coração aberto
viajo com o Peter Pan
Sentidos descompassados
em correria desajeitada
feliz reboliço dos sentidos
síndrome eterno em mim
Criança para sempre, sim!
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terça-feira, 1 de junho de 2010
Só Hoje
Hoje não sou mãe
não sou amante
nem amiga de ninguém
Nem filha sequer hoje eu quero ser
hoje sou apenas nada
despida, vulto nu
encolhido e desprotegido
mente perdida e olhar vazio
porque hoje encontrei-me assim
Hoje senti não ser nada
e deixem-me ser assim…
Foram-me caindo os graus de parentesco
esqueceram-me as amizades
os amores perdidos
junto com os conquistados
Assim me deixei estar
e hoje só hoje
deixem-me estar assim
amanhã , serei onda do mar
não sou amante
nem amiga de ninguém
Nem filha sequer hoje eu quero ser
hoje sou apenas nada
despida, vulto nu
encolhido e desprotegido
mente perdida e olhar vazio
porque hoje encontrei-me assim
Hoje senti não ser nada
e deixem-me ser assim…
Foram-me caindo os graus de parentesco
esqueceram-me as amizades
os amores perdidos
junto com os conquistados
Assim me deixei estar
e hoje só hoje
deixem-me estar assim
amanhã , serei onda do mar
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