Perco-me do tempo que já passou pelas minhas mãos
para ser apenas um calor do corpo intenso e intemporal
sem rugas sem mácula sem sombras e sem medo do vazio
encho-me com a melodia suave dos teus dedos vagarosos
e esqueço-me outra vez do tempo que vence o prazo de validade
e não preciso de voltar atrás porque não há percursos perdidos
o meu caminho é o acordar de cada dia sem as rugas que marcam o relógio
o meu caminho faz-se leve sem o peso dos anos que dizem que já passaram
o meu caminho faz-se leve e de pés nús no silêncio da tua e da minha pele
8 comentários :
Só de ver esse pedacinho das pessoas sem blusa deu-me um arrepio :-)
Que maravilha, o enquadramento está muito bom mesmo. Cada vez mais tu e a fotografia em sintonia perfeita. Podes começar a pensar no formato livro :) Bjs
Já não sei do que gosto mais, se da foto, se das palavras...ambas as coisas me encantaram e seduziram.
Beijinhos Rute
Com o frio que está, ver agora fotografias com gente nestes preparos, até me dá um arrepio na espinha. Um arrepio daqueles de baixo para cima, que por sinal são os piores e são a causa de muitos danos cerebrais.
:-)
Gostei deste enquadrado arrojado, onde só as cabeças das pessoas é que interessam.
O enquadramento é, de facto, arrojado, as pessoas aparecem quase como "intrusas" na imagem o que acentua a sua cumplicidade e nos faz imediatamente recorrer às tuas palavras...e és tu que nos levas pela mão ao longo de uma história com caminhos de pele...
Como sempre o Dizer...com letra mais que maiúscula.
Beijo!!
Eu adoro a forma como escreves, às vezes acho que te compreendo, mas sei lá, posso andar longe da verdade.
A fotografia está bonita, mas até bati os dentes, eheh.
Beijocas
Não sei se já te disse isso: Você além de ser poeta no que escreve, é também no que fotografa.
Uma foto poética, linda ! Natureza, humanos, todos em harmonia,
Interessante foto!
Bonitas palavras!
Bjs
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