falta-me um gato
para fazer festas às palavras.
algumas chegam entre mãos
na carícia breve da madrugada.
na carícia breve da madrugada.
enquanto não parto para ítaca,
viajo, aguardo circe
que me transforme em felino agudo.
viajo, aguardo circe
que me transforme em felino agudo.
depois é só encostar-me às pernas
e fitar-me
eu, nariz aquilino, olhos rasgados em mim
na verticalidade da íris;
lamber os pelos, a pele,
arquear o corpo na languidez do gesto.
e fitar-me
eu, nariz aquilino, olhos rasgados em mim
na verticalidade da íris;
lamber os pelos, a pele,
arquear o corpo na languidez do gesto.
ficar à espera que a palavra cresça.
José Félix in Poemas para Gatos 1
9 comentários :
Excelente casamento entre a imagem e o poema, RUTE !
Um beijo ( e não te deixes arranhar...).
João
...se soubesse o quanto eu gosto de gatos...infelizmente não posso tê-los em casa porque tenho cá umas meninas alérgicas, vejam só! No meu tempo, não eramos alérgicos a nada!!!...
1 beijo:)
É caso para dizer que aqui há gato! ;-)
Muito bonito o poema Rute!
Não sabia que era assim tão prendada.
:-)
Também faz croché para fora? Aceita encomendas?
:-) :-)
Helder
...e também gostas de gatos...acertei?
1 beijo:)
Remus
...não faço croché para fora nem sequer para dentro...não percebo nadinha do assunto;)
1 beijo:)
Gosto. :) Assumo que gosto. :) Embora prefira cães. :)
Gostei bastante deste post
Abraço
Sérgio
Também já percebi que gostas de animais domésticos ;)
1 beijo:))
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