Aqui estão as nossas mãos que não deixo que arrefeçam o corpo
cada dedo uma noite de paixão e o prazer de percorrer o arrepio da pele
Aqui estamos nós na quietude dos sonhos embriagados de luz
cada olhar no meu olhar um desvario de um esvoaçar de gaivota
em cada gesto de ternura o mar infinitamente a chamar sem voz
o respirar em unisseno, quase tão quieto e silencioso como o amor
dançando parado e incrédulo com a visão e a imensidão de nós...