Sei que tem ruído, as gaivotas desfocadas, mas gostei dela, 'prontos'...da fotografia, claro.
Imagino uma hélice à espera de começar a trabalhar a qualquer momento, a velocidade a aumentar, a vertigem do vento forte e depois o céu a ser dilacerado pelas pontas das hélices. as gaivotas vão todas a jogo, é a hora da Roleta Russa. a velocidade nunca diminui, antes pelo contrário, acelera como se não houvesse amanhã...as gaivotas desviam-se com agilidade, ainda assim não são imortais e algumas descem a pique até se estatelarem no chão. outras não, esgueiram-se por entre as hélices como se fossem dançarinas contorcionistas e vencem!
O jogo é obrigatório, é preciso vencer a morte e lutar pela vida...sem certezas...sem garantias.
VIVAM CADA DIA COMO SE NÃO HOUVESSE NENHUM OUTRO PORQUE ÀS VEZES NÃO HÁ MESMO!
P.S- Dedico este post ao José Boavida , colega de Liceu, amigo que reencontrei há poucos meses e que infelizmente faleceu a 7. Jan. Não chegamos a ter tempo de pôr as novidades em dia...