Tu às vezes vinhas imperceptível
e eras vento morno que ondulava
trauteando suaves baladas
que só eu sabia ouvir
sussurravas em torno do meu corpo
intenções de noites de Estio
despias-me o medo de temporais
e derramavas em mim os teus lábios
que só eu sabia sentir em cada poro
percorrido com o vagar
de quem quer permanecer
8 comentários :
> e eras vento morno que ondulava <
Que lindo, RUTE !
Não vou perturbar a beleza da imagem nem cortar o teu pensamento.
Um beijo.
João
Não perturba nada, já sabe que é sempre muito bem vindo :)
Obrigada pelas suas palavras
1 beijinho e uma noite tranquila
... meu corpo... despias-me... lábios...
onde isto ainda vai parar.
Eu sou um rapaz de família séria. Não posso andar a ler estas coisas.
Será que não pode fazer poemas com palavras inócuas como macarrão, ortopédico e pneu?
:-) :-)
Em relação à fotografia, acho que encontrou um tesouro escondido. Se escavar um pouco, tem uma alta probabilidade de encontrar ouro.
os teus poemas são uma fonte incessante de ondas mornas e aprazíveis que interceptam o corpo sem limites.
Chico
Remus
...acho que isto tudo ainda vai parar aos talheres da Lina Reis ;)...
Ora então :'macarrão', 'ortopédico' e 'pneu'? Está combinado e prometido até à próxima 6ªf....;)
1 beijo:))
Chico
Obrigada :))
Poema lindissimo e uma fotografia a condizer! :)
Helder
Agradeço o teu comentário...e ainda bem que gostaste:)
1 beijo
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