segunda-feira, 27 de dezembro de 2010






É na urgência das tuas mãos
que o meu corpo
se transforma em rio
queda de água livre
caminho serpenteado
percorrido e desenhado
É exactamente aí
 nas tuas mãos
que o meu corpo
despe o frio
a noite e o vazio

6 comentários :

Clarice disse...

Esta fotografia, prende-me! São as mãos... sempre me fascinaram as mãos...

Rute disse...

Clarice

É...as mãos que nos prendem o olhar!

Beijinhos

Remus disse...

Mas também é com as mãos que se bate...
(eu e a minha mania de ver os pontos negativos das coisas... )
Mas hoje, pela Rute, só vou ter pensamentos positivos e ver o lado bom das coisas.
Está prometido!
:-)

Rute disse...

Remus

Estas mãos não têm ar de quem vão bater em nada nem em ninguém ! Têm um ar até muito pacifico :)

1 beijo da paz :)

Anónimo disse...

Acho que os teus poemas têm um ritmo serpenteado e envolvente como as mãos. A fotografia é muito boa.

Bjo grande

meireles

Rute disse...

meireles

As mãos...a poesia..às vezes é tudo a mesma coisa!

1 beijo