Amor, navegando nesse lindíssimo poema que é o teu olhar encontro pássaros a planar sobre as turbulentas águas onde nos detemos abraçados silenciosamente. Aninhados na paixão que nos sustem, fixamos com deslumbramento o rebentar das ondas contra a incompreensão de rochas, morros, escarpas e pessoas geladas. Aninho-me no teu abraço e deixo-me inebriar pelo toque da tua pele,
pela delicadeza das tuas mãos ternas e sábias
Deixo-me inebriar e abençoar pela fusão simbiótica das nossas almas
que se fundem cada vez mais numa viagem de plenitude
nunca antes empreendida.
Somos também mar sereno, prateado, ao anoitecer, envoltos simplesmente
em nós mesmos e surpreendidos pelo pleno renascer do amor diluído nas
brumas de anos trilhados por diferentes caminhos.
(Autor desconhecido)
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