" (...) Aquilo que amamos, devemo-lo saber de cor. Não é por acaso que «coração» em latim é «cor». Ninguém nos pode tirar nunca o que sabemos de cor. Deixem-me frisar : saber, saborear de cor, com o coração, não com a cabeça. Queremos sempre levar connosco o que amamos. Eu sou muito velho, mas tento, todos os dias, ou quase todos, aprender um poema, ou fragmentos de um poema, de cor, porque é assim que se agradece uma bela obra. Que outra maneira tenho eu de agradecer a Dante, a Cervantes, a Lope de Vega ou a Shakespeare? A partir do momento em que sabemos um poema de cor, algumas poucas linhas, ele começa a viver dentro de nós. (...)
George Steiner
Excerto de entrevista
in Revista LER - Março 2011
8 comentários :
Grande postagem, RUTE !
Um beijo.
...e quando deixamos a areia passar pelas nossas mãos saboreamos o que já sabemos... é assim, não é?:)
João
Obrigada... e outro obrigado por estar aqui...
1 beijo:)
Clarice
...É!...últimamente andas a acertar muito...até te estou a estranhar ;)
bjinhos:)
:-) Bonito texto e uma bonita foto a acompanhar.
Helder
:))))))
1 beijo:)
Filha mais nova?
É a tal que dorme ao frio para ver se vira homem?
(não esqueci-me e em certa medida ainda estou traumatizado)
:-) :-)
O texto e a fotografia fazem uma excelente parelha.
Parabéns!
Remus
Não pude deixar de sorrir com o teu comentário :)...é a mais nova e tem sido educada sob uma rígida disciplina espartana...passa o ano todo a pão e água, excepto no seu dia de anos que lhe é permitido comer uma maçã cozida...e os banhos, todo o Inverno de água fria, para enrijar... ;))
1 beijo :)
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