quinta-feira, 31 de março de 2011





" (...) Aquilo que amamos, devemo-lo saber de cor. Não é por acaso que «coração» em latim é «cor». Ninguém nos pode tirar nunca o que sabemos de cor. Deixem-me frisar : saber, saborear de cor, com o coração, não com a cabeça. Queremos sempre levar connosco o que amamos. Eu sou muito velho, mas tento, todos os dias, ou quase todos, aprender um poema, ou fragmentos de um poema, de cor, porque é assim que se agradece uma bela obra. Que outra maneira tenho eu de agradecer a Dante, a Cervantes, a Lope de Vega ou a Shakespeare? A partir do momento em que sabemos um poema de cor, algumas poucas linhas, ele começa a viver dentro de nós. (...)

George Steiner

Excerto de entrevista
in Revista LER - Março 2011                                                    

8 comentários :

João Menéres disse...

Grande postagem, RUTE !


Um beijo.

Clarice disse...

...e quando deixamos a areia passar pelas nossas mãos saboreamos o que já sabemos... é assim, não é?:)

Rute disse...

João

Obrigada... e outro obrigado por estar aqui...

1 beijo:)

Rute disse...

Clarice

...É!...últimamente andas a acertar muito...até te estou a estranhar ;)

bjinhos:)

Helder Ferreira disse...

:-) Bonito texto e uma bonita foto a acompanhar.

Rute disse...

Helder

:))))))

1 beijo:)

Remus disse...

Filha mais nova?
É a tal que dorme ao frio para ver se vira homem?
(não esqueci-me e em certa medida ainda estou traumatizado)
:-) :-)

O texto e a fotografia fazem uma excelente parelha.
Parabéns!

Rute disse...

Remus

Não pude deixar de sorrir com o teu comentário :)...é a mais nova e tem sido educada sob uma rígida disciplina espartana...passa o ano todo a pão e água, excepto no seu dia de anos que lhe é permitido comer uma maçã cozida...e os banhos, todo o Inverno de água fria, para enrijar... ;))

1 beijo :)