sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


Um filho surge-nos
 assim do nada
 como uma
 explosão de cores
que se inscreve em nós
para toda a vida
 como uma brisa
que se insinua
no anoitecer do dia
e se vai deixando ficar
e se vai chegando e 
 entrelaçando mansamente
como erva trepadeira
que nos envolve 
incondicionalmente 
e se transforma 
em amor imediato
e permanente


11 comentários :

João Menéres disse...

Apreciei muito, RUTE !

Um beijo.

Rute disse...

João

...também sabe o que 'isto' é...

1 beijo :)

the dear Zé disse...

exactamente!
um filho é a eternidade

bêjo (e obrigado pelo seguimento)

Helder Ferreira disse...

Ainda não conheci essa felicidade, talvez um dia... :)

João Mourão disse...

Sem dúvida. Incondicional e permanente e de uma dimensão que quase nos esmaga. E isso faz-nos sentir tão bem

Rute disse...

The dear Zé

Também tenho essa sensação...se calhar é mesmo por aí que tornamos eternos...

Rute disse...

Helder

...tenho um feeling que vais adorar :))

Rute disse...

João Mourão

...subscrevo ipsis verbis...
Volte sempre :)

Rute disse...

the dear Zé

...'que nos', assim é que é...
volte dmais vezes :)

Remus disse...

Ao ler isto que escreveu, acho que já não quero ter filhos. Pelos visto eles são umas plantas perigosas!
:-)

Uma fotografia que tem o poder de mostrar tudo, mas ao mesmo tempo não mostra nada.

Rute disse...

Remus

É verdade sim senhor,os filhos são uma espécie de planta...temos que andar sempre de roda deles ou vice-versa ou as duas coisas ao mesmo tempo...Mas não são perigosos...e acabam por nos fazer muito bem à alma...apesar de às vezes nos darem cabo do juizo...

Tens razão quanto à foto...mas a rapariga não me deixa mostrar mais ...nem um cm...

1 beijo :)