Um filho surge-nos
assim do nada
como uma
explosão de cores
que se inscreve em nós
para toda a vida
como uma brisa
que se insinua
no anoitecer do dia
e se vai deixando ficar
e se vai chegando e
entrelaçando mansamente
como erva trepadeira
que nos envolve
incondicionalmente
e se transforma
em amor imediato
e permanente
11 comentários :
Apreciei muito, RUTE !
Um beijo.
João
...também sabe o que 'isto' é...
1 beijo :)
exactamente!
um filho é a eternidade
bêjo (e obrigado pelo seguimento)
Ainda não conheci essa felicidade, talvez um dia... :)
Sem dúvida. Incondicional e permanente e de uma dimensão que quase nos esmaga. E isso faz-nos sentir tão bem
The dear Zé
Também tenho essa sensação...se calhar é mesmo por aí que tornamos eternos...
Helder
...tenho um feeling que vais adorar :))
João Mourão
...subscrevo ipsis verbis...
Volte sempre :)
the dear Zé
...'que nos', assim é que é...
volte dmais vezes :)
Ao ler isto que escreveu, acho que já não quero ter filhos. Pelos visto eles são umas plantas perigosas!
:-)
Uma fotografia que tem o poder de mostrar tudo, mas ao mesmo tempo não mostra nada.
Remus
É verdade sim senhor,os filhos são uma espécie de planta...temos que andar sempre de roda deles ou vice-versa ou as duas coisas ao mesmo tempo...Mas não são perigosos...e acabam por nos fazer muito bem à alma...apesar de às vezes nos darem cabo do juizo...
Tens razão quanto à foto...mas a rapariga não me deixa mostrar mais ...nem um cm...
1 beijo :)
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