Não é no que escrevo
não é no que digo
que te sinto
que te reinvento
é em mim
debaixo da minha pele
onde te passeias
onde habitas
o meu silêncio
que ganhas forma
te transformas
és onda vibrante
vaga ondulante
que se espalha
que te imortaliza
é em mim
debaixo da minha pele
que ficas nuvem sol
noite de Estio
cheiro de terra molhada
ave de rapina
abraço quente
sopro forte
suave brisa
8 comentários :
QUE BELEZA, RUTE !
Fiquei TEU FÃ ! MUITO MAIS DO QUE JÁ ERA !!!
Um dia, fazemos uma parceria.
Aceitas?
Um beijo.
João
Seria uma honra, fazer parceria com tão ilustre SENHOR!...
1 beijo
london town... :)bj
Excelente poema, revela uma sensibilidade endérmica e intersticial. Acho que também estou a ficar teu fã Rute...
Bjo grande
Clarice
... o eterno 'fog' londrino torna esta cidade única e misteriosa!... ;)
Bjinhos
Anónimo
:))) Obrigada, sem mais palavras!
1 beijo
Vou falar somente da fotografia, já que é daquilo que percebo mais ou menos. :-)
Gostei do nível de contraste e o equilíbrio de tons do preto e branco.
Em termos de enquadramento, acho que está ligeiramente inclinada (compreensível porque foi tirada num barco), e a parte final do barco, não deveria ter ficado na fotografia.
;-)
Remus
Gosto sempre de 'ouvir' as tuas apreciações técnicas.
Ainda nem tinha reparado que se via um bocadinho do barco... e quanto à inclinação...foi uma onda gigante que passou alí pelo Tamisa, no preciso momento em que fotografei e ... quase virou o barco!... ;)!
Vou tomando nota das vossa dicas e agradeço-as
1 beijo
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