terça-feira, 2 de novembro de 2010





Não é no que escrevo
não é no que digo
que te sinto
que te reinvento
é em mim
 debaixo da minha pele
onde te passeias
onde habitas
o meu silêncio
que ganhas forma
te transformas 
és onda vibrante
vaga  ondulante
que se espalha 
que te imortaliza
é em mim
debaixo da minha pele
que ficas nuvem sol
noite de Estio
cheiro de terra molhada
ave de rapina
abraço quente
sopro forte
suave brisa


8 comentários :

João Menéres disse...

QUE BELEZA, RUTE !

Fiquei TEU FÃ ! MUITO MAIS DO QUE JÁ ERA !!!

Um dia, fazemos uma parceria.
Aceitas?


Um beijo.

Rute disse...

João

Seria uma honra, fazer parceria com tão ilustre SENHOR!...

1 beijo

Clarice disse...

london town... :)bj

Anónimo disse...

Excelente poema, revela uma sensibilidade endérmica e intersticial. Acho que também estou a ficar teu fã Rute...

Bjo grande

Rute disse...

Clarice

... o eterno 'fog' londrino torna esta cidade única e misteriosa!... ;)

Bjinhos

Rute disse...

Anónimo

:))) Obrigada, sem mais palavras!

1 beijo

Remus disse...

Vou falar somente da fotografia, já que é daquilo que percebo mais ou menos. :-)
Gostei do nível de contraste e o equilíbrio de tons do preto e branco.
Em termos de enquadramento, acho que está ligeiramente inclinada (compreensível porque foi tirada num barco), e a parte final do barco, não deveria ter ficado na fotografia.
;-)

Rute disse...

Remus

Gosto sempre de 'ouvir' as tuas apreciações técnicas.
Ainda nem tinha reparado que se via um bocadinho do barco... e quanto à inclinação...foi uma onda gigante que passou alí pelo Tamisa, no preciso momento em que fotografei e ... quase virou o barco!... ;)!
Vou tomando nota das vossa dicas e agradeço-as

1 beijo