Não foste tu que inventaste a noite
mas foste tu que inventaste
as tonalidades do ocaso
e mas trouxeste em silêncio
estendendo-me as tuas mãos
numa dádiva plena
de infinito e eternidade.
Não foste tu que inventaste o mar
mas foste tu que levaste no teu olhar o meu
imaculadamente branca que brilhava na noite
e que nunca mais voltei a ver.
Foste tu que inventaste os abraços
o riso os odores picantes, a serenidade
e a agitação, a paz e as saudades
foste tu que inventaste o amor
porque no inicio era só o Verbo...
4 comentários :
Estou para aqui maravilhado, Rute, com este poema !
Já estás activa ?
Quem dera que sim.
Um beijo amigo.
Andaram a dizer, não sei bem quem, mas acho que o nome começa por "Cl" e termina em "arice", que a Rute tinha ido para a Arábia. Que tinha encontrado um príncipe mais ou menos jeitoso daqueles sítios, pelo que decidiu tornar-se na quadragésima oitava mulher dele. E que segundo a escala de serviço das obrigações conjugais, teria que estar com o banhinho tomado para receber o tal príncipe nos dias 27 de Março, 15 de Julho e à tarde do dia 23 de Novembro. Os restantes dias do ano, está de folga. Espero é que a Rute aproveite muito bem esses dias de folga. É que não existem motivos para deixar o blogue abandonado à sorte.
:-P
E agora entendo a fotografia. Como está nas Arábias, isso quer dizer que está com saudade de Portugal. Eu compreendo. Não existe príncipe que condiga matar as saudades deste "jardim" à beira mar plantado.
:-P
PS: Ainda a propósito, hoje liguei... mas nem sabia que este post já existia. Simplesmente era só para saber que ainda estava vida...
;-)
Que bom que voltaste! Já tinha saudades como diz a placa e além das tuas fotos, tinha saudades das tuas palavras que calam sempre bem fundo e leio-as emocionada. Ah quem me dera que fossem minhas!
Beijinhos Rute
Uma palavra e um sentimento tão portugueses :)
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