terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Livre...


Tão belo, tão frágil e tão livre! O seu bando voou para sul e ele ficou, embora não soubesse do melhor sitio para dormir abrigado das agruras do tempo. Mas a sua fragilidade tem um não sei quê de majestoso e humilde, de liberdade!
Tanta ternura na maneira como viras a cabeça, talvez ainda apareça uma ovelha tresmalhada e te possas enrolar na sua lã quentinha e assim, no calor da noite e por algumas horas, seres inteiramente feliz mas não te esqueças que só vale a pena se for sublime...

8 comentários :

UIFPW08 disse...

Lindo poema.
Morris

Remus disse...

Deve estar a ver o canal de televisão preferido. Ao estar logo em cima das ondas hertzianas, evita as interferências e vê o programa logo em primeira mão - ou no caso dela - em primeira pata.
:-)

João Menéres disse...

Por isso tenho interferências na TV...

Belo texto, Rute.

Um beijo.

Ana Freire disse...

E porque a Rute, tem o condão de dizer tudo, por palavras e imagens, mas tudo mesmo... vou comentar este post, utilizando a sua ultima palavra... SUBLIME!!!...
E não há mais nada a dizer...
Beijinhos
Ana

Manu disse...

Aquele olhar de lado da ave ficou sublime e as tuas palavras traduziram da melhor forma o que se sente ao olhar para a foto.

Beijinhos Rute

mariiana capela fotografia disse...

que bonita Rute.. :)

cottidianus disse...

muito bem sintonizado... quero dizer enquadrado! :)
excelente o resultado ... adorei :)

Fabricio K. Ramos disse...

Gosto dessas silhuetas...
Bjo