Nas minhas mãos efémeras o mar
oiço um canto longínquo
mas deixo-me estar e o mar inunda-me os olhos
não tenho pressa e deixo-me cegar pelo sal
não quero ver nada mas tão somente sentir-te
pressinto-te, reconheço-te no odor salgado
caminho de braços abertos cega de tudo o que não é mar
sei que hás-de vir nunca estivemos juntos noutro lugar...
7 comentários :
Muita força tem o poema, RUTE !
E a dupla imagem está divinal !
Muitos parabéns.
Um beijo.
Será este um prenúncio, da chegada da "minha" fotografia de uma sereia, que há muito foi prometida?
Bem! Pelo menos já vejo o mar e uma figura esbelta de cabelos compridos, agora só falta inspeccionar o resto e ver se ela tem rabo de peixe.
:-D
A fotografia ficou com um excelente efeito de movimento e fugacidade. Para além das tonalidades, quentes, estarem em perfeita harmonia.
Parabéns!
A foto está absolutamente genial, Rute!
Melhor seria impossível... esses desfoques estão absolutamente perfeitos.
Quanto ao texto... ainda que os sons das palavras possam ser efémeros... os seus ecos nunca se esgotam. Tal como os textos que por aqui encontro.
O texto , como sempre, está absolutamente fabuloso, Rute!
Magnifico trabalho! Parabéns.
Beijos
Ana
A Rute está em plena forma.
E nós é que saímos beneficiados com este belo conjunto poema/fotografia.
A fotografia está muito bonita. Um quase abstrato :)
Deixou de ser efémero o poema e a foto, permanecerá por aqui com um registo bonito entre palavras e imagem.
Beijinhos Rute
A fotografia parece uma pintura! Gosto muito!
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