Dois poemas de amor e vida
I
Rosa vibrante dos subterrâneos
de uma nova resistência
desabrochas
com a luz do dia
sempre ao meu lado
o rosto e o seio
irradiando
o fogo jovem da paixão
dá-me essa água
de felicidade
que nos teus olhos brilha
Quero o sumo dos teus lábios
Entrar no jardim do teu corpo
É o esplendor da vida.
II
Nas folhagens do azul
mais luminoso
encontro a música silenciosa
do teu primeiro sorriso
e lembro
depois
o automóvel cortando a noite
a tua boca fremente
a tua mão na minha
Lisboa a madrugar
no renascer do mundo
Urbano Tavares Rodrigues
7 comentários :
O beijo desta hora, RUTE.
João
:))))) Agradeço e retribuo, claro :)
Ambos os poemas muito bonitos. E uma foto a condizer. :) Quem me dera sair deste escritório e estar agora no meio do monte, deitado nas pedras a sentir o morno abraço do sol. :)
Helder
...já somos dois... :)
O meu primeiro pensamento:
Querem ver que ela já começou a aplicar os conhecimentos aprendidos, com os tais livros que apareceram por aqui a uns posts atrás?
Matou a mulher e deixou o corpo numa encosta montanhosa!
:-)
Ora digam lá, se esta fotografia não é digna de um policial?
:-)
Remus
Já me fizeste rir e ainda nem comecei a fazer a digestão do jantar... :)))...mas não, a criatura já estava alí mesmo falecida, e eu só me aproveitei disso para a fotografar...Como vês, não chego a ter uma mente assassina...
1 beijo :)
Ah!!! incrível mentira!
...digna de um intrincado enredo policial! Aquela sou eu, bem Vivinha da Silva! deitada sim nuns maravilhosos rochedos no Gerês.
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