Ainda que não
houvesse mais nada
houvesse mais nada
haveria sempre
o esplendor das noites
o esplendor das noites
silenciosamente murmuradas
por entre o emaranhado suave
dos meus cabelos
dos meus cabelos
que nunca se esquecem
dos dedos hábeis
dos dedos hábeis
na memória das mãos
delicadas e sábias
como pássaros
que não se detêm
delicadas e sábias
como pássaros
que não se detêm
em revoadas inesperadas
6 comentários :
É o que eu digo sempre :
ESCREVES TÃO MARAVILHOSAMENTE !
Um beijo sem (também) perturbar esses dedos hábeis.
João
...só posso agradecer-lhe esse seu olhar sobre as palavras que eu aqui e alí, vou juntando...
1 beijinho :)
Espero que esse teu suspiro tenha encontrado suave repouso nas memórias que falas. :) Soou-me a saudade... :)
Helder
...apenas gosto de escrever...:)
Não apreciei a fotografia.
Sei que a Rute tem capacidade de fazer melhor melhor.
:-P
Remus
...não se pode gostar sempre...esta foi totalmente transformada para o texto. De qualquer das formas, acho que também não ias gostar da original ;).
Continua sempre a deixar-me por aqui os teus pontos de vistas, que eu muito aprecio!
1 beijinho :)
Enviar um comentário