Esta angústia
que me vai chegando
que permanece
muito para lá do vazio
Este nó na garganta
que se vai formando devagar
criando garras dentro de mim
que não me deixa respirar
que me arranha o peito
Falta-me o ar, o fôlego
o grito
Faltam-me as memórias
o riso
Falta-me o chão para rodar
dançar
E lá vem outra vez esta angústia
sem avisar
inquietação, desassossego
coração desritmado
quase parado
Deixo-me despertar
levanto-me amanhã, talvez
se disseres aquele poema
do teu olhar no meu
talvez assim venha a ser
se esta angústia não teimar
7 comentários :
Oh mulher, tosse!!
Tosse que isso ajuda...e talvez um copito de leite morno ao deitar também te não faça mal... há quem se dê muito bem c'o ele.
Amanhã vais-te rir e esquecer
bjs
Tu dizes-lhes para correrem... ;)
Guida:
O leite a mim, cai-me sempre mal! De qualquer maneira fica aqui o teu conselho para quem gostar de leite... "Eu é mais bolos".
Tens razão numa coisa, daqui a pouco já me estou a rir, nem será preciso chegar o dia de amanhã. Não consigo passar muitas horas seguidas sem me rir, tenho este "proglema".
Beijinhos
Guida Palhota
Acho que voltei a não perceber... Como vês continuo na mesma! Eu digo-lhes para correrem, mas é no post anterior. Acho que me está aqui a escapar alguma coisa, o que não é nada estranho em mim. Se puderes dar-me uma pista, amiga...
Beijinhos, muitos
Então...tu dizes às filhas para correrem, e em bem não já só as vislumbras lá ao longe, e essa distância faz-te sentir um vazio, que é o nó na garganta...
Ou não é nada disto?
Guida(Palhota):
Já percebi a tua ideia. É engraçado ver como cada um faz a sua leitura do que lê :). Lá está, a intenção do autor, nunca ninguém a sabe... Na verdade já não estava a pensar nas filhas, só a pôr cá para fora alguns sentimentos daquele momento.
Beijinhos
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